quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MELHOR FILME PORTUGUÊS SOBRE ARTE



JORNAL DE NOTÍCIAS
A longa-metragem 'A Arca do Éden', do português Marcelo Félix, conquistou esta sexta-feira o Prémio de Melhor Filme dos Prémios de Cinema Para Filmes sobre Arte, iniciativa inserida no Festival Temps D"Images, revelou fonte da organização à Agência Lusa.
Um total de 33 filmes sobre arte, entre eles 12 de realizadores portugueses, eram candidatos a esta quarta edição do galardão e foram exibidos ao longo de uma semana no auditório da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, onde o júri se reuniu esta sexta-feira, último dia do ciclo de cinema, para escolher os premiados.
Rajele Jain, programadora da iniciativa, indicou ainda à Agência Lusa que o júri atribuiu o Prémio Melhor Filme Português sobre Arte à longa-metragem "Luz Teimosa", de Luís Alves de Matos.
"The Reach of Resonance", do americano Steve Elkins, foi galardoado com o prémio para o filme que melhor reflita a importância das artes na sociedade, e de forma mais original.
Tal como nos anos anteriores, os prémios de Melhor Filme, Melhor Filme Português, e para o filme que reflicta a importância das artes na sociedade da forma mais original, recebem, respectivamente, 2.000 euros, para o primeiro, e os outros 1.500 euros cada.
Também foram atribuídas duas menções honrosas ao filme português "Alberto Caneiro", de Rogério Taveira, e a "Mama tata bogI szatan" (My mum, dad, god and satan), do poláco Pawel Jozwiak-Rodan.
Entre os realizadores que mostraram filmes no ciclo - alguns deles presentes nas sessões - contavam-se Marcos Ribeiro (Brasil), Louise Faure e Anne Julien (França), François Lévy Kuentz (França), Jo Graell (Espanha), Rima Yamazaki (EUA), Lucian Muntean e Natasa Muntean (Servia), Steve Elkins (EUA), Lee Hyung-suk (Coreia do Sul), Katherine Knight (Canadá), Philipp Hartmann (Alemanha), Michael Kam (Singapura), Nina Galanternick (Brasil) e Ghislaine Heger (Suiça).
Quanto aos filmes portugueses, foram exibidos "Augusto Canedo", de João Paulo Ferreira, "Longe no Tempo", de Beatriz Tomaz, "Atelier", de Susana Nascimento Duarte, "Alberto Caneiro", de Rogério Taveira, "Ana Vieira... O que não é visto", de Jorge Silva Melo, "Magiae Naturalis", de Tiago Cravidão, "Iberiana", de Filipe Araújo, "Lapsus Sonorus", de Luís Margalhau, "Luz Teimosa", de Luís Alves de Matos, "Ao Vivo", de Gil Maddalena, "Francesco Bronze", de Quintinho Basto, e "A Arca do Éden", de Marcelo Felix.
O júri foi composto por Catarina Lino, Fernando Fadigas, Mafalda Relvas e Alexandre Rendeiro, estudantes finalistas em cursos de arte, performance e música, e presidido pela realizadora Kersti Uibo (Londres).
A cerimónia de entrega dos prémios vai decorrer ainda hoje no auditório da FBAUL, que celebra este ano 125 anos de existência.
Fundado em França pelo canal ARTE e La Ferme du Buisson, o festival Temps D"Images - que organiza este prémio de cinema - estendeu-se a uma dezena de países, mas este ano a rede ficou reduzida à Alemanha, Hungria, Itália, Polónia, Roménia. Em Portugal é organizado pela DuplaCena com diversas parcerias.
Os parceiros, além da FBAUL, são o Centro Cultural de Belém, a Culturgest, o Teatro Maria Matos, o Teatro São Luiz, a Cinemateca, o Museu do Chiado, o Teatro Camões, a Galeria Graça Brandão, a EIRA, o Palácio Quintela, o Carpe Diem e o Museu da Electricidade.

LUZ TEIMOSA NO TEMPS D'IMAGES

KOLÁ NOS CAMINHOS DO CINEMA PORTUGUÊS

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

QUEM VAI À GUERRA na FESTA DO AVANTE

ILHA DA COVA DA MOURA em Viena . festival FRAME[O]UT

LUZ TEIMOSA no festival do Gramado

RUAS DA AMARGURA e LISBOA DOMICILIÁRIA na Sérvia

ILHA DA COVA DA MOURA no CCB

LUZ TEIMOSA no ciclo ARTISTAS FILMADOS da cinemateca

KOLÁ SAN JON primeira apresentação

LUZ TEIMOSA no festival CINESUL 2011

ILHA DA COVA DA MOURA em Itália

QUEM VAI À GUERRA nos cinemas

MASTERCLASS DE REALIZAÇÃO COM RUI SIMÕES

ILHA DA COVA DA MOURA - Festroia

segunda-feira, 16 de maio de 2011

QUEM VAI À GUERRA fotos de Luís Graça da ante-estreia na Culturgest

a realizadora, Marta Pessoa, e a uma das participantes, a ex-Enf Pára-quedista, Cristina Silva, ferida em combate em Moçambique

Maria Lurdes Costa que entra no filme, e seu marido Cesário Costa

A realizadora, na sessão de debate do filme

sala do debate que se seguiu ao filme

Giselda Pessoa, enfermeira pára-quedista e Maria Alice Carneiro, que no filme representa as confidentes e madrinhas de guerra

destaque - CENTRO NACIONAL DE CULTURA

QUEM VAI À GUERRA da realizadora Marta Pessoa, terá a sua ante-estreia numa sessão especial no Festival Internacional de Cinema Independente IndieLisboa’11 hoje pelas 21.30h no Grande Auditório da Culturgest. A sua estreia comercial nas salas de cinema nacionais terá lugar no dia 16 de Junho em Lisboa, Porto e Aveiro.No ano em que se assinala o cinquentenário do início da Guerra Colonial (1961-1974) é ainda bastante evidente que a Guerra continua a afectar muito directamente os seus ex-combatentes.O universo militar que sustenta uma guerra é tradicionalmente dominado por homens. O país que Portugal foi entre 1961 e 1974 era dominado politicamente por homens.

Mas terão ficado as mulheres fora desta guerra colonial?

Não estão também as mulheres em guerra, mesmo quando esperam?

As mulheres dos soldados portugueses estiveram na guerra, viveram-na, em forma de receios e palavras escritas em aerogramas censurados, ou na descoberta de terras e modos de vida diferentes, com a urgência e o medo a marcar-lhes o quotidiano.
Para o grupo de 46 enfermeiras pára-quedistas, únicas mulheres militares, a realidade era a da experiência directa da guerra, dos ataques, das evacuações, das mutilações e mortes dos soldados que ao longo desses 13 anos de guerra socorreram.Há nestas mulheres uma história da guerra colonial portuguesa.QUEM VAI À GUERRA recria em estúdio, a partir dos objectos, fotografias e ambientes mais marcantes destas memórias femininas, um espaço de apresentação de testemunhos, onde as mulheres partilham as suas histórias de guerra. Em cenários de assumida teatralidade, vão sendo construídas as imagens femininas da guerra, onde os universos doméstico e bélico se cruzam. Cenário feito também de violência e da desolação de uma guerra, contrariando um olhar romântico, que tão rapidamente se pode tornar nostálgico.Se há algo que sobressai do discurso feminino sobre a guerra é a ideia de que esta é sempre iníqua e devastadora. Afinal, é de guerra que se fala.


“A guerra colonial é olhada aqui pelo lado feminino: esposas, noivas, correspondentes, enfermeiras de guerra, companheiras na retaguarda... Experimentam a dor de ver morrer combatentes ou de suportar as sequelas longos anos, testemunhando uma vívida e diferente perspectiva”

Jorge Leitão Ramos in ATUAL | Jornal EXPRESSO

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Jornal OJE

O Grande Auditório da Culturgest, em Lisboa, recebe em antestreia, no próximo dia 13 de Maio às 21h30, o filme "Quem vai à Guerra", da realizadora Marta Pessoa, numa sessão especial no Festival Internacional de Cinema Independente - IndieLisboa'11. Um filme que chega às salas de cinemas portuguesas no dia 16 de Junho em Lisboa, Porto e Aveiro.
No ano em que se assinala o cinquentenário do início da Guerra Colonial (1961-1974), é ainda bastante evidente que a guerra continua a afectar muito directamente os seus ex-combatentes. O universo militar que sustenta uma guerra é tradicionalmente dominado por homens. O país que Portugal foi entre 1961 e 1974 era dominado politicamente por homens. Mas terão ficado as mulheres fora desta guerra colonial? Não estão também as mulheres em guerra, mesmo quando esperam?
As mulheres dos soldados portugueses estiveram na guerra, viveram-na, em forma de receios e palavras escritas em aerogramas censurados, ou na descoberta de terras e modos de vida diferentes, com a urgência e o medo a marcar-lhes o quotidiano.
Para o grupo de 46 enfermeiras pára-quedistas, únicas mulheres militares, a realidade era a da experiência directa da guerra, dos ataques, das evacuações, das mutilações e mortes dos soldados que ao longo desses 13 anos de guerra socorreram. Há nestas mulheres uma história da guerra colonial portuguesa.
"Quem vai à Guerra" recria em estúdio, a partir dos objectos, fotografias e ambientes mais marcantes destas memórias femininas, um espaço de apresentação de testemunhos, onde as mulheres partilham as suas histórias de guerra. Em cenários de assumida teatralidade, vão sendo construídas as imagens femininas da guerra, onde os universos doméstico e bélico se cruzam. Cenário feito também de violência e da desolação de uma guerra, contrariando um olhar romântico, que tão rapidamente se pode tornar nostálgico. Se há algo que sobressai do discurso feminino sobre a guerra, é a ideia de que esta é sempre iníqua e devastadora. Afinal, é de guerra que se fala.
Um filme com Ana Maria Gomes, Anabela Oliveira, Aura Teles, Beatriz Neto, Clementina Rebanda, Conceição Cristino, Conceição Silva, Cristina Silva, Ercília Pedro, Fernanda Cota, Giselda Pessoa, Isilda Alves, Júlia Lemos, Lucília Costa, Manuela Castelo, Manuela Mendes, Margarida Simão, Maria Alice Carneiro, Maria Arminda Santos, Maria Augusta Filipe, Maria de Lourdes Costa.

DO OUTRO LADO - ciclo de cinema documental



quarta-feira, 30 de março de 2011

DEUS PATRIA AUTORIDADE e BOM POVO PORTUGUÊS no festival panorama

PANORAMA pretende trazer à superfície as problemáticas que condicionam a criação documental portuguesa, através de um tema central que, todos os anos, guia a organização do programa e provoca um debate alargado. Ao longo das suas edições, PANORAMA tem perguntado: «para onde olha o documentário português?», «com que instrumentos cinematográficos se constrói?», «como se produz?», «como se ensina?» e, com atrevimento, volta a fazer as perguntas que já não são perguntas que se façam. Só desarrumando ideias fixas, se poderá avançar. E esse é o grande objectivo desta Mostra: permitir ver, levar a discutir, descobrir por onde ir.
Os filmes de Rui Simões DEUS PÁTRIA AUTORIDADE e BOM POVO PORTUGUÊS passam no dia 2 e 7 de Abril respectivamente, inseridos na secção Percursos no Documentário Português - dedicada este ano ao "Cinema no Pós-Abril" e composta por filmes do período do Processo Revolucionário em Curso, alguns dos quais obras raramente vistas em sala.


DIA 2 DE ABRIL

17:00

Cinema São Jorge - Sala 3

"Percursos no Documentário Português: Cinema no Pós-Abril"

de Fernando Lopes / Rui Simões
11' | 1975 / 103' | 1975


DIA 7 DE ABRIL

21:30
Cinema São Jorge - Sala 3

Percursos no Documentário Português - "Cinema no Pós-Abril"

de Rui Simões
132' | 1980

23:20
Cinema São Jorge - Sala 2




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

CICLO FERNANDO LEMOS

ISTO É ISTO e EX-FOTOS

Dando continuidade ao ciclo de exposições de obras de amigos do casal Szenes, a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, contando novamente com o apoio mecenático da Fundação EDP, traz a Portugal a obra recente de Fernando Lemos, artista português residente no Brasil desde 1953.

Os trabalhos recentes agora apresentados, realizados entre 2005 e 2009, apesar de terem por base a fotografia, dividem-se entre desenhos e fotografias, justificando deste modo a dualidade do título da exposição: “ISTO É ISTO” constitui um conjunto de 154 desenhos, realizados ao longo de um ano num caderno de apontamentos de capa dura, de pequeno formato (A5), que a par dos desenhos estará também ele exposto; “EX-FOTOS” refere-se ao núcleo da fotografia, onde são apresentadas 20 fotografias feitas a partir de provas fotográficas de amadores, rejeitadas, que Lemos aproveitou para trabalhar, riscando, rasgando e pintando sobre o original, re-fotografando-as digitalmente e imprimindo-as no formato 70x100 cm.

Mantendo a distinção entre desenhos e fotografias, será lançado um catálogo da série fotográfica, que inclui textos do próprio Fernando Lemos e da sua filha, e estará disponível para consulta ou compra uma edição fac-similada do caderno de desenhos do artista.

No âmbito da exposição ISTO É ISTO e EX-FOTOS, haverá ainda leitura de poemas de Fernando Lemos, por Jorge Silva Melo, e a projecção de um ciclo de documentários sobre o artista.


CICLO FERNANDO LEMOS

17 outubro | 7 & 21 novembro | 9 janeiro 2011 | domingo 15h30
Fernando Lemos – atrás da Imagem
Realizado por Guilherme Coelho, 2006, 55’


16 janeiro 2011 | domingo 15h30
Luz Teimosa
Realizado por Luis Alves de Matos, 2010, 75’

24 outubro | 14 & 28 novembro | 23 janeiro 2011 | domingo 15h30
Foto Doc: Fernando Lemos
Realizado por Camila Garcia e Renato Suzuki, 2005, 30' 20''
Fernando Lemos e o Surrealismo
Realizado por Bruno de Almeida e Pedro Aguilar, 2006, 10’


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

SEM ABRIGO LISBOA


Localização: Fundação Calouste Gulbenkian - Auditório 3 - Lisboa
Data: 10 de Janeiro a 04 de Fevereiro de 2011
No âmbito das Actividades Satélite da Exposição “Sem Abrigo Lisboa – promover a inclusão social”, o Alto Comissariado da Saúde, a Coordenação Nacional para a Saúde Mental e a AMI organizam, no dia 10 de Janeiro de 2011, a partir das 17:30, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, uma sessão de cinema dedicada à temática dos sem abrigo. A entrada é livre.

Os filmes exibidos são:

  • Documentário “Ruas da Amargura”, de Rui Simões;
  • Curta-metragem “Estou para aqui assim…”, de Diogo Pessoa de Andrade;
  • Curta-metragem “A more close look”, de Vítor Santos.

Esta sessão destina-se não só a profissionais de saúde e do audiovisual, mas a todos os cidadãos interessados na problemática das pessoas sem abrigo. No final da sessão decorre uma conversa com os realizadores.

A exposição “Sem Abrigo Lisboa – promover a inclusão social” consiste em 13 esculturas de bronze, em tamanho real, que retratam pessoas sem abrigo, da autoria do escultor dinamarquês Jens Galschiøt.

Pensadas para serem exibidas em locais públicos, com o objectivo de sensibilizar o cidadão para a realidade das pessoas sem abrigo, a exposição teve início em Abril de 2010, no Parlamento Europeu, na Bélgica, e já passou por várias cidades europeias, de países como a Dinamarca, Hungria e Itália.

Inaugurada em Portugal no dia 21 de Dezembro de 2010, a exposição esteve em exibição até ao final de 2010 na Praça dos Restauradores, em Lisboa, e encontra-se, até ao dia 17 de Janeiro de 2011, patente nos Jardins da Fundação Calouste Gulbenkian.